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As Dimensões do Amor de Deus

“Oro para que, estando arraigados e fundados em amor, possais perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de todo o Pleroma de Deus.”
Ef.3:17b-19.

Somos cristãos. Não são poucos os que professam isso. Entretanto, pouquíssimos sabem as implicações de tal confissão.
O termo “cristão”, embora pareça estar no superlativo, originalmente significava exatamente o contrário. Se pudéssemos contextualizar, poderíamos dizer que somos “cristinhos”, ou “pequenos cristos”, pois esse é o sentido original da palavra “cristão”, cunhada de maneira jocosa pela primeira em Antioquia.
Somos o Corpo de Cristo, e Sua extensão na Terra. E de acordo com Paulo, a igreja na qualidade de corpo, é a “plenitude daquele que enche tudo em todos” (Ef.1:23).
E para que exerçamos cabalmente o papel de Corpo místico de Cristo, é necessário que estejamos tomados de toda a Plenitude de Deus. Por isso Paulo exorta: “Enchei-vos do Espírito” (Ef.5:18b).
Embora todos os que fomos batizados n’Ele, somos habitados pelo Seu Espírito, somos ordenados a buscar estar constantemente cheios do Pleroma Divino. Não significa que receberemos mais d’Ele, pois Ele não nos dá do Seu Espírito em porções. Antes, significa que a plenitude do nosso ser será tomada pela plenitude do Seu Espírito. Em vez de dar lugar ao diabo, somos inteiramente repletos do Espírito de Deus. Já não resta espaço em nós para a amargura, a ira, a cólera, a gritaria, a blasfêmia e a malícia (Ef.4:27,31).
Todos os cômodos do nosso ser devem estar devidamente preenchidos pelo Pleroma Divino.
Entretanto, para que isso se efetue em nossa existência, precisamos compreender perfeitamente as dimensões do amor de Deus que “está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm.5:5b).
Esse amor deve ser compreendido em toda sua largura, comprimento, altura e profundidade. Somente se compreendermos as dimensões do Seu amor, poderemos entender a extensão dos Seus propósitos. O amor é o que une o Pleroma Divino ao pleroma criado, promovendo o enlace entre o Criador e a Criação.
A Igreja de Cristo é o Jardim de Deus, banhado pelo Rio do Seu Amor. A exemplo do que acontecia no Éden, esse rio é dividido em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e Eufrates (Gn.2:10-14). Cada um desses rios representa um aspecto do Amor e do Propósito de Deus para com Sua criação.
Esses quatro aspectos também podem ser percebidos na visão que João teve do Trono de Deus.
Além do mar de cristal que estava diante do Trono, e que representa a Eternidade, que não está sujeita ao fluxo do tempo, João também vê “quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. O primeiro ser era semelhante a um leão, o segundo semelhante a um touro, o terceiro tinha o rosto como de homem, e o quarto era semelhante a uma águia voando” (Ao.4:6b-7). Cada um desses seres viventes corresponde a um aspecto do amor de Deus revelado em Seu glorioso propósito para com a Criação de um modo geral. À medida que estudarmos essas dimensões do amor de Deus, vamos traçar paralelos entre elas e essas criaturas misteriosas.
As quatro dimensões que desvendam o alcance do amor de Deus também são encontradas no discurso de despedida de Jesus.
Observe cuidadosamente o que Ele diz:

“É-me dado todo o poder no céu e na terra (altura).
Portanto, ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (largura),
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado (profundidade).
E certamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século (comprimento).”
S.Mateus 28:18-20.

Nos próximos capítulos vamos examinar com minúcias cada uma dessas sentenças, buscando compreender com maior exatidão a mensagem que Cristo intentou transmitir antes de ser assunto ao céu.

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